No ano 1995, foi criada a Fundación para la Historia de España (Argentina). Seus fundadores foram inspirados pela idéia de nuclear a todas as pessoas que cultivem a história da Espanha, seja no ensino ou na pesquisa, promovendo o espírito de solidariedade e cooperação.

A partir de então, através de um ambicioso programa, organizaram-se intercâmbios, seminários e gerenciaram-se redes institucionais.

Em particular, as Jornadas Internacionais de História de Espanha se consolidaram como um encontro científico e acadêmico de relevância por sua vocação interdisciplinar e abrangente dos diversos períodos históricos.

Ao longo de onze edições, professores e pesquisadores especialistas destacados, tais como Bartolomé Bennassar, Emilio Cabrera Muñoz, Joseph Pérez, Juan Antonio Bonachía, Ángel Vaca Lorenzo, Jaime Contreras, Hilario Casado Alonso, Ricardo Córdoba de la Llave, Ignacio Atienza, José Manuel Nieto Soria, Virgilio Pinto Crespo, José R. Hinojosa Montalvo, Isabel Beceiro Pita, Ana Arranz Guzmán, Carlos Martínez Shaw, María del Carmen García Herrero, José Martínez Millán, Pedro Porras Arboledas e Manuel Rivero participaram como oradores.

No próximo ano, celebraremos essa trajetória científica, convocando as “XII Jornadas Internacionais de História de Espanha”, intitulada Mundos Hispânicos, com o objetivo de propor um encontro de reflexão sobre o futuro histórico hispânico, tanto na multiplicidade de sociedades, processos, temáticas, como na pluralidade de postulados hermenêuticos, historiográficos e disciplinares.

Mundos Hispânicos estimula a análise da história da Espanha através de vários eixos temáticos: a organização política e o exercício do poder, as configurações sociais, as dinâmicas econômicas e as práticas e manifestações culturais e religiosas durante as diferentes épocas, alentando ao diálogo com os estudos literários, filosóficos, artísticos, etc.

Mundos Hispânicos convida à observação das conexões entre seus espaços terrestres e marítimos no Mediterrâneo, Atlântico, Pacífico, as Índias Orientais e Ocidentais; das expedições, explorações e descobertas e suas transferências; da construção e flexibilidade de fronteiras peninsulares e ultramarinas com as migrações e identidades que se forjaram.